Discussão sobre projeto de lei para proibir a tartrazina nos alimentos

Mudança de percepção da tartrazina no mundo

A percepção pública em relação às cores sintéticas tem mudado nos últimos anos, à medida que aumenta a tendência de produtos “naturais”. Mais de 80% dos novos produtos alimentícios e bebidas lançados no Brasil contêm cores obtidas de fontes naturais (Mintel).

A tartrazina tem enfrentado críticas específicas em todo o mundo à medida que alguns países proíbem ou restringem seu uso, ou ainda fazem exigências com relação aos rótulos de produtos que contêm a substância. Na Europa, a tartrazina (E102) foi uma das “Southampton Six”, um conjunto de corantes sintéticos estudados pela Universidade de Southampton em 2007. Embora a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar tenha considerado a substância segura, na UE, produtos alimentícios e bebidas que contêm tartrazina devem apresentar no rótulo o aviso: “pode causar efeitos adversos na atividade e na capacidade de atenção de crianças”.

Embora no Brasil ainda não tenha havido mudanças na legislação, diversos fabricantes de alimentos e bebidas que exportam para a Europa passaram a adotar cores amarelas naturais para evitar a necessidade de adicionar avisos similares nos rótulos futuramente.

Brasil discute projeto de lei de 2011 sobre a proibição da tartrazina

No entanto, apenas no último mês, o projeto de lei que proíbe o uso de tartrazina em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos brasileiros, que havia sido proposto originalmente em 2011, foi reaberto para discussões, o que gera ainda mais incerteza ao redor do futuro das cores.

As mudanças nesses pontos de vistas e regulamentações é provavelmente o motivo de um declínio de quase 40% no uso de tartrazina nos lançamentos de novos produtos (Mintel). A redução abriu espaço para diversas alternativas vegetais, como urucum, betacarotenos e cúrcuma.

Um vasto portfólio de amarelos que substituem a tartrazina

A tonalidade amarelo-limão da tartrazina e sua grande estabilidade ao calor e à luz a tornaram popular em diversas aplicações, de bebidas e sorvetes a confeitos e molhos. Felizmente, existem alternativas naturais para obtenção de tonalidades amarelo-brilhante. O urucum da Sensient é uma opção econômica para tons de amarelo manteiga e queijo. A cúrcuma exibe uma cor amarelo-brilhante e é uma substituto totalmente equivalente à tartrazina em termos de tonalidade. Nosso programa Certasure™ assegura que o teor de metais pesados não ultrapasse as limitações regulatórias especificadas – um desafio comum de segurança alimentar quando se trata do uso da cúrcuma como matéria-prima. A riboflavina também oferece atrativas tonalidades de amarelo, enquanto o betacaroteno fornece diversos tons de laranja-amarelado. Embora os consumidores não considerem a quinoleína e os óxidos amarelos de ferro tão naturais quanto as opções vegetais de amarelo, eles também oferecem opções muito boas de tons amarelos.

Felizmente, a Sensient possui um robusto portfólio de alternativas para obtenção de amarelo natural e nossa equipe técnica pode auxiliar na escolha da solução certa para sua aplicação.

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