A Indústria de Alimentos Busca Opções para Substituir o Dióxido de Titânio Visando Atendar às Necessidades dos Consumidores
Globalmente, a indústria de alimentos está sendo influenciada pelas macro tendências em torno do interesse do consumidor pelas cores naturais derivadas de fontes vegetais para inovar e renovar seus produtos. Na Europa, assim como em outras regiões, podemos perceber o interesse pelos concentrados de frutas e vegetais que são classificados como ingredientes para colorir. Nas Américas e parte da Ásia, muitos fabricantes de alimentos já estão em transição para opções oriundas de fontes naturais, concentrados ou corantes. A busca da indústria por ingredientes “clean label”, especialmente corantes, se deve principalmente à demanda do consumidor, no entanto, vemos também que existem diversas outras razões e interesses que motivam a busca por alternativas ao dióxido de titânio. Cada vez mais o dióxido de titânio (TiO2) está tomando a atenção de grupos de defesa do consumidor na Europa e nos Estados Unidos. Uma organização com sede nos EUA, a You Sow, por exemplo, está atuando junto aos acionistas para pressionar as empresas de alimentos e bebidas a eliminar o TiO2 dos produtos. Da mesma forma, o Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica da França (INRA) publicou pesquisas questionando o uso de TiO2 em produtos alimentícios.
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