O poder dos corantes para alimentos

Mesa para dois: Meu Smartphone e Eu De acordo com uma das Tendências de Alimentos e Bebidas Globais da Mintel de 2016, há uma oportunidade surgindo para as marcas inovarem explorando mais o apelo visual de seus produtos ao invés de simplesmente extender a linha com novos sabores. Em uma sociedade cada vez mais conectada às mídias sociais e que valoriza a aparência dos produtos, o aspecto visual se torna um dos atributos mais importantes na estratégia de inovação da indústria de alimentos. Os consumidores mais jovens de hoje dominam a tecnologia, são ativos nas mídias sociais e aventureiros. Tons vibrantes, desenhos artísticos e tons de cores inesperados estão surgindo em alimentos tradicionalmente com cores neutras e podem promover fortes ligações emocionais com esse público, incentivando-o a compartilhar a sua experiência única de produtos em todos os canais sociais com outras pessoas. A tecnologia possibilita que os consumidores se envolvam com as marcas de uma maneira mais diferente do que nunca. image1 image2O compartilhamento de produtos atrativos em sites de mídias sociais cria uma experiência interativa, além do consumo normal, para os consumidores. O produto torna-se mais do que um pedaço de comida, torna-se uma expressão, uma forma de arte, uma história que deve ser compartilhada e mostrada para os outros. A Frito Lay tirou proveito deste conceito de uma maneira estratégica e criativa com o seu Cheetos Museum, uma coleção on-line apresentando “Cheetos preciosos, encontrados e enviados por consumidores como você” nos tons e formas de Cheetos aclamados, como um gato amarelo, cisne laranja, lagosta vermelha, etc. Da mesma forma, a Taco Bell recompensa os clientes por publicar eventos cotidianos por meio do aplicativo “Live Mas”. Produtos interessantes e coloridos não somente despertam o apetite, como alimentam a curiosidade dos consumidores em criar conteúdo e colaborar com outras pessoas nas comunidades on-line. O fenômeno dos alimentos fotogênicos foi até batizado, sendo chamado por alguns como “Eat and Tweet” (algo como Comer e tuitar). Para apoiar estes tuites, existem diversos aplicativos — Burpple, FoodSpotting, EyeEm, Hipstamatic Foodie SnapPak e SnapDish — dedicados especificamente ao registro e compartilhamento de alimentos. Integrando mídias sociais e alimentos de novas maneiras inovadoras, a cadeia de restaurantes norte-americana Sonic criou o Square Shakes este ano — a primeira bebida de sorvete do mundo projetada especificamente para caber no formato de imagem quadrada do Instagram. Será interessante ver se os fabricantes de alimentos e bebidas embalados seguirão o exemplo. Há um grande potencial para envolver os consumidores de uma maneira totalmente nova, criando produtos coloridos “projetados para serem documentados”. O poder da cor As cores de alimentos e bebidas não apenas inspiram publicações e compartilhamentos sociais criativos, como também influenciam fortemente as atitudes e comportamentos de compra dos consumidores. De acordo com uma pesquisa nacional da Sensient, 63% dos consumidores estariam mais propensos a comprar uma marca que substituiu os corantes artificiais por corantes de fontes naturais. Além disso, a cor dos alimentos conecta os consumidores com valores e atitudes específicas; ela tem o poder de empoderamento. Vamos dar uma olhada em seis exemplos em todo o mundo:

1A cor conecta o consumidor às causas e à comunidade

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2A cor oferece benefícios de saúde aos consumidores

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3A cor promove as estações e festas

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4A cor retrata valor e estilo de vida

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5A cor revela sabor

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6A cor indica qualidade

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Photos credit: mintel.com

  Criando produtos para uma cultura centrada no compartilhamento na Era da Naturalidade A proeminência de sites de compartilhamento social nas nossas vidas diárias reforça o hiper foco da estética visual. Os consumidores de hoje, especialmente as gerações mais jovens, anseiam por algo que vale a pena compartilhar e, ao mesmo tempo, estão exigindo ingredientes mais naturais e simples nos alimentos e bebidas. Dessa forma, como fabricantes podem incorporar estas duas tendências na inovação de alimentos e bebidas da melhor maneira possível? flat-bottom-image
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