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É preciso sacrificar o brilho da cor – Isso não é totalmente falso, mas é superestimado. O fato é que, para a maioria das aplicações, agora podemos obter tonalidades muito brilhantes e vívidas. A origem dessa percepção está nos exemplos frequentes de produtos alimentícios na Europa, que não têm as mesmas cores vívidas que são o padrão na América do Sul e do Norte. Primeiro, tenha em mente que os fabricantes de alimentos da Europa começaram a transição para corantes de origem natural há muitos anos, antes de alguns avanços na tecnologia de corantes naturais. Segundo, produtos europeus usam frequentemente concentrados de frutos e vegetais, que tendem a proporcionar uma cor menos vibrante. A pesquisa da Sensient indica que os consumidores da América do Norte estão mais preocupados com a origem dos corantes naturais (preferencialmente de fontes botânicas) e não se é um concentrado.
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Variação de tonalidade deve ser esperado – Não há motivo para os fabricantes de alimentos sofrerem com variação de cor ao utilizar corantes naturais. A padronização faz parte do processo de produção de corantes naturais na Sensient, e as medidas de controle de qualidade garantem a consistência.
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Sabores estranhos são um problema comum – Essa é uma área em que houve um progresso significativo nos últimos anos. É verdade que muitas fontes de corantes naturais têm o potencial de transmitir sabores estranhos em algumas aplicações. Entretanto, novas tecnologias de filtração e purificação podem remover sabores indesejados de fontes botânicas de corante. Além disso, as soluções de corantes naturais podem ser personalizadas para atingir tonalidades desejadas sem transmitir algum sabor. Geralmente, ao trabalhar com corantes naturais, há mais complexidade, mas quase sempre existe uma solução disponível.
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Corantes naturais são menos estáveis – Percebemos que essa ideia é bastante comum, mas não é muito exata. Por exemplo, em um de nossos estudos de estabilidade a longo prazo com chocolates revestidos, os corantes naturais mantiveram as cores melhor do que os sintéticos. E em um desafio de estabilidade à luz com um suco, o vermelho 40 se saiu significativamente pior do que a solução vermelha natural que usou um suco de vegetais com antocianina. Obviamente, esses são exemplos em que os corantes naturais demonstram uma estabilidade ruim. A cúrcuma, por exemplo, não aguenta muito bem a luz.